Dionísio, divindade romana, era filho de Zeus e
da princesa Semele. Ele foi o único ser divino gerado por uma mortal. Após
a concepção, a criança foi entregue à tia, que o educou com o auxílio das
dríades, das horas e das ninfas. Algumas lendas também mencionam a
possibilidade de Dionísio ser filho de Perséfone. Ao crescer, o deus foi
enlouquecido por Hera, inconformada com a traição de seu marido. Ele passou
então a circular por todos os recantos do planeta.
Foi então que ele se
tornou o deus do vinho e da vegetação, quando Sileno lhe transmitiu a arte de
produzir o vinho, de semear a vinha, cortar os galhos e colher as uvas. Desta forma, ele assumiu o papel de revelar aos mortais
os segredos do cultivo da videira. Assim, é sempre concebido como um jovem sem
barba, alegre, embriagado pelo vinho que transborda do copo que ele segura,
loiro, com os cabelos se derramando pelos ombros, nas mãos um cacho de uvas ou
uma taça, na outra uma pequena lança adornada com folhas e fitas.
Sua fama como deus do vinho e do prazer rendeu-lhe
vários festivais teatrais em sua honra. Ele é sempre conectado também com
atividades prazerosas, como o erotismo e as orgias. Segundo as lendas, ele era
muito simpático com quem lhe rendia culto, mas podia proporcionar loucura e
ruína para os que menosprezavam os festins devassos a ele ofertados, conhecidos
como bacanais.
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